era dirigida, sendo a Metrópole o empório para a colocação das variadas produções, como o veremos em outro estudo a respeito. O Brasil, reagindo contra a desordem pombalina, só poderia cair nas garras do imperialismo se se libertasse da Metrópole. Disso livrou-o Dom Pedro I estabelecendo a monarquia segundo os sábios conselhos de seu pai. Urgia arrancá-lo da metrópole. Dar-lhe a independência, aproveitando o sentimento nativista que naturalmente se vinha formando e que seria motivo para a futura independência em melhores condições, com mais lógica histórica. Urgia precipitar esse acontecimento. Por isso, era mister guerrear tenazmente o sistema político-social. A fim de aniquilar a economia de base corporativista e o sistema representativo de então, urgia aniquilar as instituições vigentes e substituí-las pelo liberalismo, que, em terra assaz fértil, de tão grandes possibilidades, daria enganador efeito e se estabilizaria. Urgia arruinar os que tentavam opor-se a esses desígnios secretos do internacionalismo judaico-maçônico.
Não era, pois, rósea a situação do Conde dos Arcos na pasta da Marinha. De nada valia a docilidade do último Vice-Rei; de nada valiam as suas qualidades, a sua energia, o seu devotamento, a sua abnegação. Estava condenado e devia desaparecer do cenário político.
Naquela época, não havia político de maior valor que o Conde dos Arcos. Era o conselheiro do Príncipe Herdeiro a quem o ligava profunda afeição, a quem serviria lealmente, e de quem receberia as mais duras provas de ingratidão, porque, vencido o Brasil