"outros actos religiosos para o bom resultado da insurreição?
Parece-nos poder em resumo afirmar: 1) que o governo provisório mostrou bastante moderação e desinterêsse, mas, por falta de prática e de pessoas capazes, caiu em muitos erros e sofreu os maiores desenganos; 2) que a massa do povo, até em Pernambuco, não aderiu de coração à nova ordem de coisas. A revolução, comquanto tivesse seus adetos na Baia e no Rio de Janeiro, foi obra de poucos chefes principalmente no Rio Grande, na Paraíba e nas Alagoas; 3) que embora ela estivesse planejada, não estava ainda madura. Depreende-se tudo isto mui facilmente do que o insuspeito Mons. Munis Tavares diz na sua história". (v. padre Galanti, op. cit. páginas 56 e 60).
"Ideias francesas" não são mais que sinônimos de liberalismo ou, melhor, maçonismo, que empolgou as mentalidades regionais, ingênuas, embora ilustres. As lojas, como vimos, funcionavam na América do Sul desde 1812. "É inquestionavel, posto que desconheçamos os pormenores, que lojas do Brasil e do Rio da Prata estavam então em comunicação e Rivadavia, numa das suas cartas editadas pelo Snr. Julio Pena, erudito de Buenos Aires, diz ter tratado com Domingos José Martins pouco antes da revolução de 1817, na passagem do argentino para a Europa". (Oliveira Lima, op. cit. página 23). Foi esse mesmo maçonismo que engendrou a república naquelas mentes como poucos anos após iria desarticular o pensamento na fundação do Império. A república viria cindir o Brasil, como o cindiu na "republica regencial" (1831-1840), mas a Providência ainda reservara