aos Ilustres membros da Casa de Bragança a glória de fazê-lo uma pátria una e livre.
O maçonismo foi o veículo do republicanismo daquela época e por sua vez o maçonismo servia de veículo às represálias estrangeiras contra o domínio de D. João VI. A França revolucionada, que se assenhoreara dos destinos do mundo e que indispôs Espanha com Portugal, era a causa remota disso tudo, não obstante a anterior queda de Napoleão a 18 de julho de 1815. Daí ser "facto que a política madrilenha, concorde com as cinco potencias medianeiras, insistiu em atribuir a insurreição pernambucana à impotencia em que se achava D. João VI em acudir aos outros pontos do Brasil, devido à escassez das suas tropas. Todos tinham as suas vistas voltadas, primordialmente, para a ocupação de Montevideu, afim de dar arrhas à política imperialista sonhada pelo Monarca e insuflada pelas aspirações dos politicos das Provincias Unidas.
E, com aquêle criterio, assim se exprimiu Fernan Nuñez: "O estado de perturbação em que presentemente se encontra uma parte do Brasil e cujas consequencias podem tornar-se as mais funestas, serve para provar altamente a grandeza d'alma do Rei meu Senhor e demonstrar toda a generosidade de que ele faz uso nas suas deliberações: S. M. Católica tem pressa de fazer conhecidos os seus desejos de que as potencias aliadas queiram conjuntamente ocupar-se da urgente necessidade que ha de destruir esse espirito revolucionario, o qual compromete a segurança do Brasil e a do trono de S. M. Fidelissima, como igualmente se opõe à felicidade de todas essas bélas possessões pertencentes aos dous Soberanos"