"pelos quais se vê por especificados se obriguem a contar tudo o que fica acima ordenado "sob inviolável sigilo" e sob as mesmas penas acima estabelecidas".
6) Vinham outras disposições terríficas.
Assinavam o alvará: Rey, com cinco pontinhos e o Conde de Oeiras. A introdução, assinava-a o judeu João Jones de Araujo, que a fez.
Por este alvará julga-se toda a obra de quem vinha, na palavra dos seus exóticos admiradores, pregar a liberdade, reformas modernas de progresso e civilização, na frase bombástica dos pregoeiros democráticos. Contra a "tirania" dos Nobres, erguia-se a real tirania da judenga e seus comparsas. Pombal, tirano, é o ídolo dos republicanos! E estes gritam contra o "despotismo"...
7 - A Nação e a tirania
Esse o alvará secretíssimo que iria transtornar toda a vida de Portugal.
Agora vejamos como a Nação ficou sabendo dos "bons intuitos" da tirania.
O alvará de 25 de maio de 1778, declarando que o mesmo sangue dos remidos também era o sangue dos judeus, (é claro que não lembrava o deicídio e a maldição consequente) que, sendo sempre o mesmo constante espírito com que os sumos Pontífices "honraram os filhos, netos e mais descendentes dos próprios judeus, que do gheto da cidade de Roma, e de outras sinagogas, se converteram à Santa Fé"