O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

"pelos quais se vê por especificados se obriguem a contar tudo o que fica acima ordenado "sob inviolável sigilo" e sob as mesmas penas acima estabelecidas".

6) Vinham outras disposições terríficas.

Assinavam o alvará: Rey, com cinco pontinhos e o Conde de Oeiras. A introdução, assinava-a o judeu João Jones de Araujo, que a fez.

Por este alvará julga-se toda a obra de quem vinha, na palavra dos seus exóticos admiradores, pregar a liberdade, reformas modernas de progresso e civilização, na frase bombástica dos pregoeiros democráticos. Contra a "tirania" dos Nobres, erguia-se a real tirania da judenga e seus comparsas. Pombal, tirano, é o ídolo dos republicanos! E estes gritam contra o "despotismo"...

7 - A Nação e a tirania

Esse o alvará secretíssimo que iria transtornar toda a vida de Portugal.

Agora vejamos como a Nação ficou sabendo dos "bons intuitos" da tirania.

O alvará de 25 de maio de 1778, declarando que o mesmo sangue dos remidos também era o sangue dos judeus, (é claro que não lembrava o deicídio e a maldição consequente) que, sendo sempre o mesmo constante espírito com que os sumos Pontífices "honraram os filhos, netos e mais descendentes dos próprios judeus, que do gheto da cidade de Roma, e de outras sinagogas, se converteram à Santa Fé"

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