a vida de ninguém, apenas "servindo para as mesmas inquirições, e habilitações de regras invariaveis os mesmos interrogatórios, que se continham nas constituições anteriores dos referidos Breves chamados De Puritate". Abolia-se o Breve, pois.
As penas eram horrorosas. Sendo eclesiásticos, desnaturalizados e exterminados do Reino, etc.; sendo nobres, desnobilitados, despedidos dos empregos, multados, etc.; sendo peões, açoitados publicamente, etc.
Por que não se mantinham as leis a favor da Nobreza? O Ministro era parcial...
A revolução se fazia completa, não só economicamente mas, sobretudo, espiritualmente, pois caído o espírito, triunfa o economismo materialista.
8 - A Inquisição
Defendendo a Nação no mais alto do seu espírito, a Nobreza nobilitava-se mais no nacionalismo afastando D. Antônio do Trono.
D. Antônio, o Príncipe de Israel, não reinou em Portugal! Por esse motivo, os democráticos não perdoam aos nobres os seus atos de nobreza "A aristocracia portuguesa", diz o Sr. Souza Pinto, página 111, op. cit., "vendera a pátria ao estrangeiro no seculo XVI. Daí em diante, tornou-se cada vez mais inutil e prejudicial, uma verdadeira parasita, que, à sombra do trôno, absorvia toda a seiva da nação. Os fidalgos da Côrte, D. João V, inclusive o irmão do rei, é que formavam a cohorte de desordeiros noturnos,"