Populações paulistas

se deixando aglutinar, com a perda de todos os seus atributos sociais.

É verdade que racialmente houve influência. Com o fenômeno da colonização estrangeira, houve necessariamente uma modificação racial, o que se classifica bem no quadro anterior.

Penso mesmo que essa modificação teria sido mais profunda do que a que teriam exercido os germânicos no império romano.

Sou dos que pensam que a população do mundo romano era muitíssimo maior que as hordas dos hereskönigs germânicos que chefiaram as invasões nesses séculos longínquos. Enquanto a população das províncias imperiais era de milhões de indivíduos, os soldados germânicos não iam além de uma vintena de milhar.

Conosco foi diferente. Os paulistas eram menos de milhão e meio. Por sobre esse alicerce, foi derramada uma massa de cerca de dois milhões de exóticos.

É verdade que nem todos esses dois milhões influíram.

O índice de fixação dos exóticos não foi elevado como haveremos de ver.

Outros foram eliminados cedo, sem que pudessem influir muito.

As seleções mesológicas teriam agido nesses estrangeiros de uma forma drástica. O tipo paulista, porém, foi algo modificado. Certa alteração teria havido.

Há porém quem diga que a força uniformizante do meio físico é formidável.

Knox, Morton e outros afirmaram que os norte-americanos tendem a volver ao velho pele vermelha.

Se isso for exato, temos que o tipo paulista evoluirá homogeneamente para uma volta ao que era. Os europeus aqui tenderão a se americanizar.

Ficarão mais desidratados, mais amorenados, mesmo porque o nosso sol lhes tisna mais a pele. Esta tenderá

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