É o que vem acontecendo.
Além de tudo, os ambientes físico e social, como forças uniformizadoras, agiram intensamente nesse sentido. Eles não só atuaram diretamente, transformando os exóticos em paulistas, como agiram também indiretamente, eliminando os que não se adaptavam.
Essa dupla ação dos ambientes, agia sobre o físico e sobre a mentalidade dos estrangeiros.
Isso, em várias décadas vem se acentuando no processo que chamamos assimilação.
É bem certo que jamais um tipo físico uniforme e absolutamente homogêneo sairá dessa retorta que é São Paulo.
Não tenhamos ilusões.
Por mais tempo que haja convivência; — por mais intensa e profunda que se realize a mestiçagem; por mais aplainadona que se dê a aglutinação, jamais um tipo antropológico único resultará do processo de amalgama.
A esse respeito, sempre teremos diversidades.
É possível que ela não seja grande.
Talvez a população se europeíze, alvejada pela imigração transatlântica preponderante.
É mesmo naturalíssimo e até seguríssimo, que o paulista tenha um tipo físico profundamente diferente do dos brasileiros.
Querer, porém que, em São Paulo só haja um tipo físico absolutamente falando, é querer ir além do que, nos permitem as ciências biológicas.
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Ao invés disso o tocante à mentalidade se nos apresentam outros resultados.