CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
A população paulista, nem sob o ponto de vista de quantidade, nem sob o aspecto de coloração, de qualidade, ou de densidade social ou demográfica se espalha de um modo uniforme sobre o território paulista.
Há lugares em que o número de habitantes é maior, a população é mais densa; aí a configuração geográfica determina ou possibilita certos e determinados modos de vida; aí existem, por essas causas, em maior quantidade proporcional, tais e tais correntes nacionais.
Há outros, que o número de habitantes é diverso, é menos densa a proporção, entre a população e a área territorial; aí a configuração geográfica, tem delimitações diferentes, com condições físicas e químicas diversas, determinando modos de vida diferentes, etc., o que faz com que existam em outras proporções as correntes nacionais.
Variam as inclinações preferenciais de cada corrente étnica conforme os moldes com que vem cada vaga de exóticos, que se derrama sedimentariamente por sobre as preexistentes, evidenciando os seus pendores para as vidas campesina ou urbana, as suas inclinações para as labutas agrícolas ou industriais, as suas formações sociais, a natural orientação das suas inteligências, o que os habilita a