ascensões mais ou menos rápidas, nas escalas sociológicas e econômicas. Com esses e os mais fatores característicos das muitas gentes que constituem as populações de São Paulo, variam, fatalmente as tonalidades que as caracterizam, na distribuição de cada uma, pelo território. Concentram-se mais aqui, para se espalhar ali, disseminando-se aqui, para se adensar acolá, etc.
Há muitas psicologias, as quais determinam maiores adensamentos urbanos, há espíritos gregários mais desenvolvidos em torno de núcleos industriais, bem como de culturas agrícolas mais compactas, em regime de pequena propriedade, como ainda existem espíritos menos sociáveis, que preferem os isolamentos nos sertões, ou nos latifúndios pecuários, onde a atividade pastoril determina um povoamento pouco denso; como ainda se podem encontrar moldes psicológicos que se afinam pelos sistemas da cafeicultura, em cujos centros rurais a densidade tem seus limites determinados, etc.
É estudando essas colorações, que se podem determinar as diversidades de população, pelas diferentes zonas, não só quanta à quantidade demográfica, como ainda quanto a coloração dermocrômica e ainda quanto as tonalidades psicológicas, conforme as nacionalidades ancestrais, que em diferentes porcentagens entram para a composição.
Já nos Estados Unidos da América do Norte, existem em proporções, naturalmente muitíssimo maiores, as tendências que aqui se podem observar, dosando os diferentes elementos imigratórios e daí a formação sociológica da grande república. Por isso sua população se espalha heterogênea, como uma colcha de retalhos diversamente coloridos, através da imensidade de seu território.
Assim, lá, os elementos se classificam, nas suas tendências urbanas e rurais pelo modo seguinte: