Populações paulistas

Só pela conversão em algarismos é que esses fenômenos podem ser observados e ressaltados.

O velho e estafado axioma de Lord Kelvin, mais uma vez, encontra campo para a sua aplicação, mais uma vez tem ocasião de ser rememorado.

Em São Paulo, entretanto, a disparidade, as nuances, as diferenças, são muito menores. Elas são muito mais difíceis de aparecer. A população do Estado de São Paulo é muito mais homogênea, e se conserva por toda a parte do território paulista de um modo muito mais uniforme, só surgindo pequenas variantes, só perceptíveis ante análises muito acuradas.

São os mesmos elementos que se espalham pela área estadual, onde cada vez mais se vão identificando, e se bitolando, pela similitude dos costumes, do idioma, pela vida comum, que os vai nivelando nos múltiplos contatos de uma luta pela vida agitada e cheia de capilaridade social.

Todos partindo de pontos diversos se vão igualando nas ambições e dos anelos, com esquecimento das origens e das diversidades.

Apesar disso ainda há nuances, e tonalidades que se podem observar em análises atentas, através dos dados demográficos.

Estamos em um estágio sociológico que se vai transmutando em rapidez meteórica.

Esse degrau da nossa vida porém deverá ser bem esclarecido, para que os estudiosos do futuro compreendam bem os caminhos que seguimos para a constituição das populações que se irmanam na paulistanidade.

Para melhor sistematizar o estudo a respeito das nossas populações no tocante a sua distribuição, eu dividi a área estadual em zonas, seguindo o critério das estradas de ferro, ficando a representar uma zona a Capital, e outra

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