De acordo com o mesmo critério, o da mortalidade, eu já havia apurado para o ano de 1921, as seguintes porcentagens: paulistas - 80.8%; brasileiros - 4.5%; italianos - 7.9%, portugueses - 2.4%; espanhóis - 2.2%.
Daí se verifica a progressão crescente da assimilação e da diminuição dos exóticos. A porcentagem de paulistas passou de 80.8% que era em 1921 para 81.8%.
Vê-se um aumento da porcentagem dos brasileiros que de 4.5% que eram passaram para 5.3%. Imagine-se hoje, depois de 1930 quantos eles serão?!!!...
Além disso, verifica-se que o ambiente paulista se desitalianizou, com a queda da porcentagem desse elemento estrangeiro que em cinco anos de lapso de tempo, de 7.9% que era em 1921 passou a ser em 1926, 6.9%. Houve também uma ligeira progressão do elemento luso, pois que nos últimos tempos é o foco português, dos únicos que tem nos enviado gente para a nossa imigração. Eles que eram 2.4% em 1921 passaram a ser 2.8%. Houve estagnação do elemento espanhol que permaneceu onde estava.
O que pelos nossos quadros comparativos não se pode verificar é o grande crescimento do elemento japonês que de 1926 para esta data caminha em formidável aumento. Hoje quase se emparelha com o espanhol.
O Japão substitui presentemente as demais fontes imigratórias estagnadas.
A conclusão mais nítida porém da comparação dos quadros acima, reside no que eu venho proclamando neste trabalho.
É a assimilação de todos os elementos exóticos aqui coexistentes, se homogenizando na maior paulistanidade.
Eis a marcha fatal, que rapidamente se aproxima da meta.