Por aí se vê que é em Jaú, em Bica de Pedra, em Bocaina e em São Manoel, onde mais se assinala o tipo do latifúndio cafeeiro.
São, porém, terras novas e pujantes. Seus elementos nobres, estão mais em atividade. Por isso esses municípios são mais essencialmente agricultores do que Campinas, que tem conjugado à sua atividade agrícola, um grande centro ferroviário, com uma cidade grande onde existe muito elemento urbano, industrial e nas suas vizinhanças um verdadeiro jardim de pequena propriedade, que uma cidade grande sempre possui para as suas precisões.
Como tipo de municípios cafeicultores por excelência esse grupo número dois, deve haver atingido ao clímax do seu povoamento. É muito grande a porcentagem das terras aproveitadas do total da área desse grupo de municípios. Poucas reservas, em matas, restarão, e as pastagens aí são mínimas, porque as terras são de elevado valor, de modo que, tudo leva a crer que se houver de futuro um aumento da densidade desse grupo, não será muito grande.
Esse grupo cafeeiro é bem servido de estradas de ferro e de rodovias, que como drenos encaminham a importação e a exportação, para esse centro e desse centro.
Aí está a Paulista de um lado, com a Sorocabana de outro. Além disso uma densa rede de estradas de rodagem, se liga a Piracicaba-Limeira, por Torrinha.
Por esse excelente sistema de comunicações, que se completa pela rodovia estadual a São Manoel-Botucatu-Tietê-Itu-São Paulo, esse grupo respira livremente e faz circular com rapidez a sua riqueza econômica.
Eis uma região paulista que está fadada a ser, ainda por um largo período de tempo, cafeicultora por excelência, não só pela distância dos portos oceânicos de embarque, como ainda por não se poder vislumbrar qualquer outra