Populações paulistas

Ela deve oscilar de 15 a 30 habitantes por quilômetro quadrado.

A excelência de suas terras virgens em reboante renome, atrai, como se fora uma região aurífera. Gentes de todas as partes afluem para aí, selecionadas e aventurosas.

Isso faz prever, para dentro de cinco para dez anos uma densidade, aí maior do que a característica do grupo cafeeiro número dois, mesmo porque ao lado do pequeno latifúndio, figura um povoamento pela pequena propriedade que se vai desenvolvendo em fantástica produção cerealífera.

Dessa região ainda sem limites exatos prefixados, se desenha extensa e promissora a Noroeste, com uma grande área entre essa via férrea e o futuro percurso da Paulista, sobre o espigão do Tietê-Feio-Aguapeí.

Na parte da Alta Noroeste, de que fazem parte municípios como Pirajuí, Lins, Cafelândia, Avaí e Baurú, existem fazendas grandes, pequenos latifúndios com mais de um milhão de árvores cafeeiras, ao lado de outras não muito menores.

Não se deve confundir essa parte do Estado com a Baixa Noroeste, quando a via férrea demanda o rio Paraná, para a sua travessia para o Estado de Mato Grosso.

Essa Baixa Noroeste com os municípios de Promissão, de Penápolis, de Birigui, etc., como também nos municípios da Alta Paulista, de Duartina, Garças, Gália, Marília, etc., as propriedades são em número muito maior, e o fracionamento da propriedade é muito mais nítido. Aí em breve a densidade demográfica irá para os 40 a 50 e mesmo 60 habitantes por quilômetro quadrado.

Voltemos porém ao nosso grupo número três.

Ele forma uma zona bem servida por vias de comunicações. São a Paulista e a Sorocabana, além da Noroeste e de magnifica rede rodoviária, que vai desaguar no tronco de Botucatu a São Paulo. Essas vias proporcionam

Populações paulistas - Página 300 - Thumb Visualização
Formato
Texto