Não podemos conhecer as alternâncias das combinações entre os valores raciais trazidos pelos povos mencionados e os preexistentes de origem ibérica, indígena e africana. Não sabemos se os meios físico e social eliminam um ou outro tipo menos apto.
Será possível apenas estudar essas mestiçagens, conhecê-las, no que se refere às proporções numéricas em que entraram esses povos; estudar cada um deles sob seus vários aspectos; procurar elucidar as condições sociais do ambiente, e outras em que se realizaram as mestiçagens a tentar clarear dentro delas os aspectos evolutivos de cada um desses troncos étnicos.
A resultante dessas mestiçagens será naturalmente uma fórmula algébrica, como ficou dito acima. Ela não se alterará, se não houver intromissão de outros troncos raciais. Se isso acontecesse, mais complexo ainda se faria o problema étnico do sistema paulista.
O que a ciência nos ensina, porém, é que um determinado valor racial, por maior que seja, jamais poderá anular, ou diminuir outro, por menor que seja.
Nas fórmulas genotípicas e fenotípicas, isto é, nas fórmulas latentes ou nas aparentes, todos os valores terão que ser representados.(3) Nota do Autor