Populações paulistas

novas são em sua maior parte, habitadas por paulistas, ainda que filhos ou próximos descendentes de estrangeiros.

Os exóticos que existem nessas zonas novas, são em pequena parte gente vinda diretamente para as suas minúsculas propriedades territoriais, adquiridas graças ao dinheiro trazido por esses imigrantes recém-vindos dos seus países de origem. Esses são sempre magiares, letônios, lituânios, eslavos ou alemães.

Mas os grupos de pequenas propriedades, situados fora das zonas novas, como o das redondezas da Capital por exemplo, não são de formação nacional idêntica.

Aí os estrangeiros imigrantes só entraram por infiltração da grande urbs que serve de astro central a esse grupo. Não são estrangeiros de extração fortemente rural como os mais. Estabeleceram-se na Capital e aos poucos atraídos pelo meio suburbano que lhes dava oportunidade de ruralmente negociar com as necessidades do grande centro consumidor que é a Capital.

Assim os poucos exóticos foram se infiltrando pela massa compacta de paulistas preexistentes nas redondezas da Capital.

Já o grupo número dois, nas fronteiras sulinas de Minas, foi diferente.

Foi aí que se deu o recebimento das primeiras ondas imigrantistas.

Já aparece a segunda geração perfeitamente identificada com os preexistentes de modo que entra nas estatísticas figurando como paulistas, e não como exóticos.

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