Se esses municípios estão bem cortados de lotes agrícolas pequenos, ainda lhes restam gordas reservas em terras incultas e ainda por lotear e subdividir e ocupar. Por isso é que as porcentagens dessa zona são no tocante à pequena propriedade inferiores às das demais. Essas regiões não estão povoadas integralmente ainda. Se a propriedade se retalhou algures, ainda existem glebas enormes no estado de incultura e sem povoamento. Essas zonas não chegaram ao ponto de saturação.
No tocante à distribuição das nacionalidades das populações estabelecidas nessa zona de pequena propriedade, podemos dar o seguinte quadro comparativo:
Paulistas - Estrangeiros
Grupo nº 1: Redondezas da Capital - 95.3% - 4.7%; Grupo nº 2: Bragança, etc. - 92.9% - 7.1%; Grupo nº 3: Piracicaba,etc. - 87.2% - 12.8%; Grupo nº 4: Regiões novas - 87.1% - 12.9%; Média do interior - 86.8% - 13.2%; Média do Estado - 85.2% - 14.8%.
Como se pode verificar com facilidade, esse tipo social-econômico de divisão territorial é muito mais apaulistanado do que o pequeno latifúndio cafeeiro, por exemplo. É que, quando o colono se liberta do fazendeiro de café, por cuja conta trabalha e busca se tornar independente, agindo por conta própria, já está passando para a segunda geração e esta é na sua maior parte constituída de gente já nascida em São Paulo. Assim, essas regiões