tentáculos se vai estendendo, começa a ser penetrada de estrangeiros adensando a sua população.
É aí que se inicia e se desenvolve progressivamente a pequena propriedade com o adendo da policultura, com o japonês, o espanhol e o alemão.
Essa região de vertente atlântica, formidavelmente fértil vai sendo povoada por esses exóticos que preferiram se fixar em zona de proximidade atlântica.
Sem embargo de tudo a densidade da região não ultrapassa ainda os cinco habitantes por quilômetro quadrado, cousa que faz dela uma magnífica reserva para São Paulo que assim tem excelente campo de expansão.
As terras devolutas ainda abundam, com grandes maciços florestais, e riquezas minerais que se localizam nas proximidades da serra de Paranapiacaba.
Aí nessa zona, o paulista ainda estava até 1928 na proporção de 98.8%, contra 1.2% de exóticos. É natural que esta última porcentagem vá crescer, com correspondente diminuição da outra.
Mas o litoral Norte, tem sido mais isolado. Para aí ainda não há linha férrea e só agora, em 1933, a estrada de rodagem liga a zona litorânea ao planalto, por Ubatuba-São Luiz do Paraitinga-Taubaté. O caminho para lá chegar, além do atalho de peão que tem sido mal trafegado, tem sido o marítimo. Apesar disso a densidade demográfica dessa região é maior que a do litoral Sul.
É possível que isso seja em razão da vizinhança com a zona da Central do Brasil, que teve a primazia no desenvolvimento paulista, há cerca de 80 anos.
Nesse litoral Norte a densidade media é de 15 habitantes por quilômetro em municípios como os de Vila Bela, e Caraguatatuba, ficando em dez em São Sebastião