\"Não queiramos — disse textualmente — aluir os fundamentos em que, há mais de três séculos, se acha assentada a sociedade brasileira\".
Propôs Teixeira Junior, logo desligado da política governamental, a nomeação de uma comissão incumbida de estudar os meios de resolver o árduo problema.
Contemporaneamente apresentou Perdigão Malheiro, que já publicara a sua obra considerável acerca da escravidão, quatro projetos com tendências emancipadoras.
Aprovada a nomeação da comissão, ficou, afinal, constituída por Teixeira Junior, Rodrigo Silva, Andrade Figueira, Oliveira Junqueira e Barros Barreto.
Observou-se, com espanto, que não fora escolhido Perdigão Malheiro, cujo conhecimento do assunto era notório. Tampouco se deu atenção aos seus projetos.
No Senado moveu Nabuco de Araujo pertinaz oposição ao ministério reacionário e, para ferí-lo em ponto melindroso, apresentou, a 17 de setembro, um aditivo ao orçamento geral, concebido nos seguintes termos:
\"Do saldo resultante da receita sobre a