A escravidão africana no Brasil; das origens à extinção

Ao tempo em que se congregavam mais estreitamente esses elementos políticos, operava-se um movimento de recuo na atitude do Imperador perante a escravidão: na fala do trono de 11 de maio, mantido nos Conselhos da Coroa o gabinete Itaborahy, ele não fizera a menor referência ao elemento servil...

Foi, entretanto, sob o citado ministério, que se transformou em lei o velho projeto contrário aos leilões de escravos. Trouxe a lei a data de 15 de setembro de 1869, tendo sido referendada por José de Alencar. Dispunha, no art. 1º:

"Todas as vendas de escravos debaixo de pregão e em exposição pública ficam proibidas".

No ano seguinte, o problema da emancipação provoca crises, de mais em mais apaixona a política, perturba as relações do Imperador com os partidos, e, no seio destes, produz as primeiras dissensões.

Interpelado o presidente do Conselho pelo deputado Jeronymo Teixeira Junior, da Província do Rio de Janeiro, que queria saber a sua opinião acerca do magno assunto, respondeu com evasivas, declarando não ser oportuno cuidar-se dele.