a liberdade dos nascituros — e transformava, por completo, o sistema emancipador por ele adotado.
Resultou baldado este tardio esforço, não obstante a incontestável capacidade do porta-voz da dissidência.
Na sessão de 28 de agosto, passou o projeto governamental por 65 votos contra 45.
Entrando no Senado o projeto, encontrou atmosfera relativamente mais calma.
Houve, é certo, algumas réplicas e apartes um tanto ásperos, mas não se reproduziram as cenas que, por vezes, deram à Câmara dos Deputados aspecto de um "pandemonium".
O que de mais memorável veio até nós foi o surto estupendo da eloquência de Salles Torres Homem, defendendo o projeto contra os ataques do grupo conservador intransigente de Itaborahy, Bom Retiro, Muritiba, aos quais se juntara Zacharias, aquele mesmo Zacharias que, em 1867, estivera ao serviço das ideias emancipadoras do Imperador.
Não se pense, todavia, que, no Senado, o projeto somente encontrou defesa nos tropos felizes e nas imagens brilhantes de Torres Homem. Concorreu,