obra e do seu autor, escreveu o citado Candido Mendes:
"Levantar-se um apóstolo da liberdade humana no foco então mais incandescente da escravidão africana — a Bahia; fulminar o tráfico protegido, a escravidão perpétua e a do ventre, fundando-se nos nossos princípios religiosos e jurídicos, é maravilha que nos deve encher de satisfação e de legítimo orgulho".
Vinte e três anos depois, Condorcet, usando o pseudônimo Joachim Schwartz, publicava suas Reflexões acerca da escravidão dos negros, que não lograram grande influência no mundo político administrativo francês.
Combatia Condorcet os mais espalhados e acreditados sofismas, os mesmos que, anos depois, deveriam ser reproduzidos na Análise do Bispo Azevedo Coutinho.
Em outra parte do opúsculo, propunha os "meios de abolir gradualmente a escravidão dos negros", entre os quais: proibição completa do tráfico; emancipação dos nascituros.