Não era de admirar, entretanto, o proceder reacionário da Inglaterra, pois, em 1789, aproveitando-se da faculdade que lhes concedera a Espanha, os seus súditos continuaram a traficar em escravos, não só nas colônias espanholas de São Domingos, Cuba, Porto Rico e Caracas, como em outras colônias.
Mas, na Inglaterra — cumpre reconhecê-lo — tinha, também, se iniciado o movimento antiescravista, com as vigorosas petições dos negociantes de Bristol e Liverpool, dirigidas ao Parlamento (1778).
Reclamavam eles, com bons argumentos, a abolição do tráfico.
Nada conseguiram. Apenas, em 1784, foi votado um ato (Cansolidated slave law), pelo qual era permitido aos escravos adquirirem pecúlio independente.
É aqui o lugar próprio para recordar o início da obra pertinacíssima e exemplificante do famoso William Wilberforce.