tomando uma marcha descêntrica que se pode observar com nitidez, a ponto de que, esses grupos humanos coloniais britânicos espalhados pela imensidão imperial do mundo, a princípio apoucados e uniformes se bitolavam pelas ilhas do arquipélago inglês, foram aumentando em direção descêntrica, até que hoje constituem várias nações independentes que possuem força militar, naval, ou aérea próprias, representações externas próprias, etc.
Os grupos humanos na velha América portuguesa estão nessas condições, porquanto se trata de uma porção do continente americano, que dispõe de imensidão territorial, de grandeza de distâncias, de comunicações internas apoucadas, etc.
É certo, existem países como a Alemanha, a França, a Itália, etc., que ao invés de acertarem seus passos pela história pelo caminho descêntrico, fizeram ao contrário pelo caminho centrípeto, ou concêntrico.
Mas são países que se desassemelham profundamente da América lusitana. São países pequeníssimos sem as distâncias imensas separadoras dos grupos humanos. São países que se cortam de comunicações entre os núcleos de população que assim mesclam com intensidade seus interesses econômicos e caldeiam suas populações, misturando as suas ideias, os seus costumes, a sua civilização, etc.
Pensando assim, tendo diante dos olhos o espelho do passado, e as perspectivas do futuro, eu quis aplicar no caso planaltino o que eu via se realizar incoercivelmente alhures.