os elementos da sua contextura íntima, e lhes pudéssemos incutir uma junção harmoniosa, um sopro de vida que as compusesse num todo, num ser, num organismo vivo e palpitante.
E teríamos então, assim, descoberto o sentido histórico do Brasil atual, o qual, parafraseando Oswald Spengler, "não deve ser uma súmula fria de fatos passados, feita sem ordem própria nem íntima necessidade, mas um organismo de construção exata e lógica em cujo desenvolvimento o presente do observador não representa um trecho destacado (Reiner Abschnitt Bezeichnet), nem o futuro aparece sem forma nem sentido"(1) Nota do Autor.
Antes, porém, de nos lançarmos no intrincado problema da civilização brasileira, convém que fixemos o valor que damos à palavra "civilização".
Em ciência, tudo se facilita quando firmamos, com claridade e segurança, a significação emprestada aos vocábulos, ou às expressões.