Alexandre Rodrigues Ferreira. Vida e obra do grande naturalista brasileiro

número 97. Nota sobre a linha mandada tirar desde a foz do rio Jaurú até o de Sararé segundo o artigo 10 do tratado de limites exaustivamente discutido, antes da viagem do naturalista, por Luiz de Albuquerque, amparado nas explorações dos engenheiros e astrônomos, quando a taxou de inexequível e contrária ao próprio espírito do ajuste lindeiro.

Em iguais condições, acha-se o número 116.

Alguns apontamentos sobre a Provincia do Pará, colligidos por J. J. Machado de Oliveira, que incluiu na sua miscelânea, várias cópias de memórias de Ferreira.

Em matéria de sua profissão, ainda se poderia indagar da paternidade do número 99, Memoria sobre o lenho de quassia, extrahido das dissertações de Lineu bem como o número 100, Nomes vulgares de algumas plantas do Rio de janeiro reduzidos ao triviaes do systema de Lineu, e da flora fluminense, departamento em que se distinguira Vellozo, e 101, Directorio que S. M. mandou observar no seu real Jardim botanico, museu, laboratorio chimico, casa de desenhos etc., cuja data seria bastante para justificar alguma conclusão.

Seguramente, a relação, quando retificada, sofrerá a diminuição de uma dúzia de escritos, que em nada prejudica a valia intelectual do naturalista, testemunhada por outros(126) Nota do Autor de sua incontestável autoria, que ainda aguardam ocasião de vir a lume, não obstante o compromisso do governo brasileiro ao requisitá-los da academia lusitana.

É dívida que ainda permanece insolvente, a despeito de tentativas esparsas de editá-los aos fragmentos, conforme iniciou o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em sua preciosa revista, e Mello Moraes, quando as transcreveu, por longos trechos, na Chorographia do Imperio do Brasil.

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