Rumos e Perspectivas

descobrir e a historiar? Lembremo-nos que ao longo de nossos rios mais consignados na cabotagem, mais batidos pela indústria, do lacrimal de origem ao estuário, uma dezena de quilômetros no sentido transversal pede um Livingstone ou a raça, a reproduzir-se, dos nossos Lacerda e Almeida ou Ricardo Franco... E ainda teremos que avivar os termos, recaminhar nas velhas estradas e perlustrar as paragens reconhecidas de há tempos ou da véspera, para vê-las por novas luzes e novos prismas; quanta verdade a recompor!

Com o intuito de aproveitar vagares tórpidos e disposições de sacudi-los, ando agora a me ocupar da figura preeminente da marquesa de Santos, desfavorecida pela maioria dos cronistas de rancido liberal. De Vasconcelos Drummond aos derradeiros plumitivos chovem as pedras, em lapidação era regra. Ora, parece que a boníssima senhora não foi vítima de um amor, foi vítima de uma jacobinagem. Se o coração que palpitou pela gentil paulista, de 1822 a 1829, não morasse no peito imperial, a política não encontraria lamas para o enxovalho, porque disso não precisaria o partido para, atentando contra a pessoa de um soberano constitucionalmente inviolável e sagrado, demolir o homem que soube ser um forte.