estendem as campinas de "agreste" e os bosques de copernícias, piaçabas e buritis. Ele prefere a pompa do estuário, o delta imenso, fértil dos resíduos que trouxe na marcha e distribuiu em arquipélago de mais de 60 ilhas, fabricadas no lento e terminal espraio das babugens de sua boca. É o construtor incansável, amparando a costa que, à sua ilharga, vai sendo carcomida e arrebatada pela torrente amazônica de compadrio com o oceano. O outro, com três mil quilômetros de curso, vem-se despenhando da serra mineira, entre as escabrosidades que o encaixam; e, quando se abaixa, procurando o mar, fá-lo com a arrogância de imensa volteadura e o fragor convulsivo de cachões de espuma nas catadupas, remoinhos e penhascos da catarata de Paulo Afonso, para descansar de tanto fragor e jorros atordoados, de Piranhas para baixo.
Afigura-se que a falta das grandes e volumosas torrentes, no Brasil oriental, é substituída pelos inumeráveis e bravos riachos, que descem do Tiracambu às ramificações sulistas da Borborema, pela operação que levasse os grandes e ostentosos a se substituírem, pela divisão, em humildes e pequenos. Mas, a não ser no Maranhão, em que a vizinhança das grandes águas do Tocantins e a posse do Mearim