sua exploração. Sofre a costa, com os baixios e a falta de enseadas, dos males que lhe trazem a regularidade e a constituição da linha continental. Para que não se percam todas as vantagens, a tira dos recifes, negra, argamassada de carbonato de cal e ferro, na obstrução à navegação comercial de 1.250 milhas, faz de caniçadas de um pesqueiro. Os bandos migratórios de peixes procuram refúgio na represa natural da muralha litificada, retilínea e uniforme, que erosões supervenientes escarvaram, varrendo-a de bocados menos consistentes. Se a barreira, de criação eocena e corroída de ouriços, embalsa as areias que atulham nos gorgulhos as barras dos rios e os portilhos dessa costa, por outro lado funda um celeiro dos mais acessíveis e fartos às populações e oferece grato asilo às barcaças desamparadas.
Os problemas da comunicação e do tráfico, na costa do Brasil, topam ali os maiores escolhos. Em Fortaleza, com o quebra-mar Hawkshaw ajeitando um fundeadouro, faliu a arte das dragas e das muralhas opostas ao aterro invencível das correntes. As baías de São Marcos, Tutoia, Natal, Cabedelo e Amarração constituem outros tantos temas de hidráulica a discutir e incógnitas a achar e resolver.