e do maculo, sobre a qual pesasse o remorso das descautelas e prodigalidades de antanho. No princípio do século XIX a população passava de duas mil pessoas. O dr. João Severiano recenseou 700 almas. Ultimamente, especificando o acervo de suas misérias, o coronel Rondon apurou 340 moradores, crismando-a de VILA TRISTE. Os livros do arquivo dos governadores nela apodreciam ilegíveis em 1877! No seu palácio fizeram de cozinha o dormitório dos capitães generais! A pintura anônima de painéis, as inscrições de Camões ou de Voltaire, nos muros fortes da taipa secular, apagam-se no casarão mal-assombrado das grandezas do passado. As muralhas de caserna colonial ruem a pouco e pouco. Há árvores imitando gente, por dentro de casas particulares, espiando pelos telhados e umbrais de portas e janelas... Respeitoso silêncio o da cidade tapera, mausoléu esboroado e santificado com os restos sagrados de Adriano Taunay e de Ricardo Franco!
Diamantino, na chapada que comanda os tributários do Arinos, é hoje entreposto da borracha em trânsito do :Norte ao rio Cuiabá. Foi a sede do antigo distrito, disputado inutilmente, pela Coroa, à rapinagem dos mineiros. Ali, por baixo da capa da terra vegetal negra e argilosa