Rumos e Perspectivas

lançado da varanda, atos regidos por alcoviteirice profissional eu determinados pela decisão incôngrua e irremissível dos pais; forneciam as flores a telegrafia das comunicações a distância. Os primos eram quase sempre as vítimas consignadas na lareira aos arranjos nupciais. Ficava tudo em casa. Os netos enchiam ainda mais o barco, em que morto o arrais tocava a hora dos apuros e da dispersão. Tios ou cunhados eram os alcançados na catástrofe. Por sua vez se lhes desequilibravam as forças na hospitalidade imposta pelo desleixo comum, pela negligência do futuro, infalivelmente desconcertando as raias e os projetos da ação razoável, abalando a economia do país na mais séria das perturbações sociais — a anarquia do lar que não prevê e não guarda. Uma incompreensão mais poética do que racional viveu a gabar a mutualidade de arremesso e desperdício. Ela foi e é a nossa lepra. Na relaxação dos costumes entrou com a maior parte a irresponsabilidade do dia seguinte, o desnorteio da cigarra brasileira, cantando ao sol e vivendo do empréstimo à judiaria e à poupança de outros povos.

Perdiam-se já os escrúpulos carrancistas da mulher confinada no segredo da sala de jantar ou das alcovas. No remanso das chácaras e