Rumos e Perspectivas

os olhos no céu medindo os âmbitos escancarados do firmamento e do sertão.

Quase só e esfomeado para se antecipar aos estrangeiros que sorriam, vendo o explorador mal-aparelhado à marcha diíicil, nas vizinhanças da nascente que se tratava de descobrir, ele encharca os pés no derradeiro fio de água nascediça. O grande rio espichava-se nessas alturas num ribeiro parco e triste. Negava a flutuação às canoas mais rasas. Ia-se tornando a vala de um charco, a quelha de um vertedouro. Por ele rompe, antes de todos, o chefe brasileiro. Mingua o arroio cada vez mais, embainhando na mata funerária e versuda. A curiosidade do engenheiro redobra. Dá-lhe febre a glória de ser o primeiro civilizado na origem da grande torrente amazonense. Avança ainda mais, até que o regato se rechupa no tapete de folhas e raízes úmidas. Nas sombras espessas atinge o poeta e matemático a pupila da ninfa, cujas lágrimas escassas irroram por três vertentes.

Nesse volteio geográfico, vibraram todas as cordas de sua fé, para que pudesse escapar o pulsar na do patriotismo. No banquete oferecido pelos bolivianos, notava‑se a ausência do estandarte brasileiro, esquecido, provavelmente, no fornecimento de La Paz à bagagem