Ora, esta última hipótese é, em essência, a célebre teoria do melting-pot, que durante tantos anos desfrutou um raro prestígio nos Estados Unidos acabando, enfim, por ser repelida pela maioria dos sociólogos e publicistas norte-americanos. A teoria do melting-pot concebia a cultura americana como que em statu nascendi, recebendo de todas as correntes imigratórias elementos que a habilitassem a produzir, depois de eliminadas as "impurezas", um americanismo legítimo. O caldeamento das etnias, raças e de seus elementos culturais era considerado como um processo natural que se consumasse fatalmente sem interferência de quem quer que fosse.(3) Nota do Autor
O colapso da teoria do melting-pot ocorreu durante a guerra mundial quando se verificou - aliás em circunstâncias pouco propícias para uma apreciação sine ira et studio do problema - que o simples contato ou a mera simbiose de etnias diversas não envolve, de modo algum, o seu caldeamento.
Corrigindo o conceito de assimilação mediante dados que a própria realidade apresentava, mas ainda sob a impressão da psicose e que a conflagração mundial produzira entre os povos, deu-se um retorno ao conceito "biologista" de assimilação.
Preconizava-se uma forma sumária de assimilação total que consistia na "obliteração das características