Assimilação e populações marginais no Brasil; estudo sociológico dos imigrantes germânicos e seus descendentes

alienígenas, de forma que a mudança se realizasse quase só no ádvena e muito pouco no americano".(4) Nota do Autor As mudanças ocorridas desde então na conceituação do processo de assimilação ou "americanização", como se denominou sua feição yankee, Maurice A. Davie(5) Nota do Autor historía-as desta maneira: Durante e depois da guerra mundial "o termo americanização tornou-se popular visando um esforço nacionalista e político para fazer compulsória a assimilação. Envidaram-se esforços especiais a fim de ministrar ao imigrante ensino em inglês e educação cívica, estimulando sua naturalização. Frequentemente fazia-se isso numa atmosfera de coerção ignorando-se o fundo cultural do imigrante e julgando-se a cultura americana já completa e muito superior à do imigrante. Em 1924, o interesse em tal americanização já havia cessado e o valor do movimento inteiro se havia tornado problemático. O primitivo ponto de vista cedia gradativamente à compreensão mais adequada dos processos de assimilação e integração e ao reconhecimento do valor das contribuições culturais do imigrante. A assimilação já não se concebe como simples abandono, pelo ádvena, de tudo quanto ele traz e a imitação de tudo quanto encontra, mas como processo de criação para o imigrante e americano também. Em 1930,

Assimilação e populações marginais no Brasil; estudo sociológico dos imigrantes germânicos e seus descendentes - Página 18 - Thumb Visualização
Formato
Texto