sobre o meio, é pouco acentuado. As atitudes do camponês são antes reativas do que refletidas. Como imigrante, falta-lhe o aparelhamento racional para antecipar as condições do futuro meio físico e social. Daí resultam certas desvantagens quanto à assimilação do campônio em comparação com o citadino. A formação rural é ou, melhor, era centrípeta, a do meio urbano é centrífuga. Aquela converge para o microcosmo do sítio, da família e dos animais, esta procura edificar um microcosmo espiritual que ultrapassa o meio imediato do indivíduo ou grupo. Entre os emigrantes germânicos do século passado podemos distinguir três grupos principais: os pequenos proprietários do sul, os proletários rurais do leste e os intelectuais de todos os estados alemães. As causas mais importantes do êxodo eram: densidade demasiada da população rural, retalhamento exagerado das terras, direito de sucessão, impostos escorchantes, propaganda dos agentes de companhias de colonização, perseguição política e a atração exercida pelos países novos e sua mobilidade social. Depois da guerra mundial, a emigração germânica abrangia todas as classes sociais e todas as profissões. Nada se pode dizer, por falta de investigações, sobre os efeitos seletivos da emigração.
A assimilação propriamente dita vai precedida ou acompanhada pelos processos biológicos de adaptação e aclimação. A julgar pelos exemplos das colônias do Espírito Santo, não pode haver dúvida da capacidade de sobrevivência do elemento germânico em zonas subtropicais