Zona do cacau: introdução ao estudo geográfico

de Ilhéus cerca de 83,68% do total exportado, restando apenas 16,32 para o porto da capital.

A industrialização do cacau é considerada como um bom negócio. Gozando de favores especiais da parte dos governos, admite-se que possa atribuir balanços bem compensadores aos donos das fábricas. Em 1948, houve uma usina que obteve o lucro de 72,88% sobre o capital empregado, conquanto a média registrada varie entre 30 e 45%.

Considera-se a fabricação de subprodutos de cacau como uma verdadeira necessidade para o país e para a própria região produtora. Funciona como verdadeiro regulador dos preços, evitando para a nação os conhecidos perigos a que se expõem as áreas exportadoras de simples matérias-primas. Por outro lado, facilitando a estocagem por um período de tempo muito maior que o do cacau em baga, age como autêntica defesa do preço, absorvendo os excessos dos estoques e nos desobrigando, em parte, da sujeição à necessidade de exportar quanto antes, para evitar o perecimento do produto, cuja conservação em bagas é difícil, principalmente em zona de clima úmido.

[Ver tabela no original].

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