apenas 1,70% da safra. Nas duas safras seguintes, os acréscimos não foram notáveis.
O primeiro sinal de fortalecimento da indústria na safra 1941-42, quando o consumo sobe para 5,68% da colheita. Na seguinte safra, a percentagem se eleva para 10,05%. O progresso da indústria baiana de subprodutos de cacau está ligado ao fechamento de várias fábricas europeias, especialmente holandesas, no decurso da última conflagração mundial.
O máximo consumo industrial registrado foi em 1953, com cerca de 25,31% do total comercializado. Foram consumidos, na indústria, 594.343 sacos de 60kg. Entre esses índices não podemos registrar uma curva ascensional perfeita. Há altos e baixos. Em certos anos a indústria sofre uma redução na sua capacidade de absorver a produção baiana. Isso parece ligado à questão dos preços.
Atualmente, são seis as usinas de beneficiamento do cacau existentes na Bahia, as quais têm invertido em instalações cerca de 500 milhões de cruzeiros. Uma se encontra em Ilhéus (é a mais antiga de todas) e as cinco outras em Salvador, capital do Estado. Em 1955, beneficiaram 24.714.784 toneladas, sendo os principais produtos a torta e a manteiga, seguidos da massa e da casca, vindo por último o chocolate amargo, o pó, a tasca e os resíduos.
Nota-se, pois, uma tendência à concentração da produção industrial em Salvador, relativamente longe da zona de produção. Em 1938/39, cerca de 70% da industrialização fazia-se em Ilhéus. Essa percentagem foi gradativamente se reduzindo e em 1946/47 baixava para 19,56%. Essa tendência surge como verdadeiro paradoxo, levando-se em conta que Ilhéus, desde que a rodovia BR-5 (antiga BA-2) carreou para o seu porto a maior parte da produção, arrebatara, assim, a Salvador a primazia na exportação do cacau. Em 1955, saía pelo porto