elementos, dando-se o contrário nas cidades, onde a ausência de frutas é um fato.
Não dispomos, é bem verdade, de nenhum inquérito sério para avaliar quantitativa e cientificamente o valor dietético da alimentação na zona cacaueira, mas, olhando-se o mapa de produção dos seus diferentes municípios e compulsando, também, os dados relativos à importação, chegamos a conclusões realmente assustadoras para o panorama alimentar da região.
A decisão do Instituto do Cacau, aconselhando o cultivo de plantas alimentares na zona cacaueira, se discutível sob outros aspectos, do ponto de vista alimentar não deixa de apresentar inegável importância. Sabido como é que o preço do transporte costuma encarecer as mercadorias, principalmente as de fácil perecimento, que são, exatamente, as de mais larga utilização na alimentação, a sua produção perto dos centros de consumo deve, caso não ocorram fatores de perturbação, contribuir para seu barateamento e, sobretudo, para sua existência no mercado, o que redundará, inevitavelmente, em elevação dos índices alimentares regionais, hoje bastante precários.