demográfica à região, por outro lado é responsável por que o trabalhador de roça, exceção dos que conseguem ficar permanentemente, não se identifique plenamente com a zona em que trabalha. Atraído por mais altos salários que os pagos nas regiões circunvizinhas e até mesmo pela perspectiva de tornar-se, depois, um pequeno agricultor, a verdade, porém, é que a maioria não se fixa, voltando aos seus pagos ou se encaminhando para outras terras.
Não há, por isso mesmo, especialização de funções. O mesmo empregado tanto pode colher os frutos, como parti-los, levá-los ao cocho de fermentação, vigiar a barcaça ou atear fogo à estufa. Não se pode pensar em tornar especializado um trabalhador que chega semanas antes da safra e se retira dias depois. Também ainda não se cogitou seriamente disso, as escolas de capatazes programadas para funcionarem não havendo ainda passado de simples conjetura e de esperançosos planos irrealizados.
Quanto ao regime de trabalho distinguem-se o diarista do empreiteiro, recebendo este por tarefa realizada e adredemente combinada e aquele por dia vencido de trabalho.