dignos, mas fê-lo depois de apontar aos Ministros que a responsabilidade era deles, e fê-lo em escala ínfima relativamente à massa de corrução, que inutilizou com a sua resistência.
Somente para ele é que as oposições apelavam das perseguições do poder.
A História do movimento republicano é sua justificação. Não só ele nunca tentou a virtude dos republicanos como também não consentiu, ainda quando o apelo revolucionário era feito diretamente à força armada, que se limitasse a liberdade absoluta dos ataques contra o Trono. Nada abalava as duas ideias do Imperador: de que não se devia tocar na Imprensa, e de que as opiniões republicanas não inabilitavam nenhum cidadão para os cargos, que a Constituição fizera só depender do mérito.
Ele deu à opinião um salvo-conduto para penetrar incólume por toda a parte, porque era do seu interesse que não houvesse na administração segredos para o país, nem ele precisou nunca do voto das Câmaras para legitimar alguma vantagem que tivesse conferido a si mesmo.
Se o sr. Saraiva teve a sua confiança, foi ele que levou todo o seu reinado a reclamar pureza nas eleições e a impugnar as candidaturas forçadas e pensava só ter conseguido formar aquele discípulo.
Se a sua indulgência foi inexorável, o seu desinteresse foi absoluto. Depois de um governo em que poderia ter facilmente acumulado uma fortuna colossal, se não tivesse em si a consciência nacional encarnada, o Imperador só trouxe