"Desde 1887 eu receava que o estado de indisciplina de uma parte do exército, e a circunstância de achar-se o povo desarmado, sem a Guarda Nacional que fôra sempre entre nós um elemento de ordem, produzissem êste resultado... Ainda no dia 14 de novembro do ano passado, remeti ao Visconde de Ouro Prêto vários livros que escolhi na Livraria Militar, em Paris, e ia escrever pedindo-lhe que os fizesse traduzir e espalhar no exército e nas escolas militares, para que os nossos oficiais aprendessem que um dos primeiros deveres do militar é o respeito e a submissão à autoridade civil".
Toda essa carta do Rio-Branco ao Conde d'Eu é uma reiteração da sua inatacável amizade para com a família imperial; uma confirmação da sua fidelidade ao Monarca destronado.
Como reagiu Rio-Branco ante o novo estado de coisas? O que todos sabem, e aí estão as cartas do Barão para comprová-lo é que ele sofreu então grave crise de consciência ("Nunca atravessei dias tão cruéis"). Agora - e chegamos aqui no ponto em que discordo da opinião daqueles que estudaram as razões dessa crise de consciência - rejeito