em abandonar a carreira, mas que, ao mesmo tempo, não podia fazê-lo por motivos, sem dúvida, vitais; e daí essa crise de consciência: querer, com todo o coração, tomar uma certa decisão e ao mesmo tempo estar de braços amarrados e não poder fazê-lo de maneira alguma - não se dirigiu ao Imperador, nem mandou um terceiro fazê-lo a fim de solicitar a decisão do Monarca:
"Sinto que grandes encargos de família me não deixem a liberdade de ação que outros mais felizes, ou menos infelizes, podem ter".
Parece-me que uma frase como esta não deixa a menor dúvida; a posição é claramente definida e a decisão já está tomada; contra a vontade, sem a menor dúvida; mas não se cogita de modo algum em esperar uma decisão do Imperador.
É também de todo impossível ser o telegrama do dia 8 a transmissão de uma resposta à carta expedida na véspera pelo Barão; nem hoje, com o avião, isto poderia acontecer.
Seja como for, a amizade do Imperador para com Rio-Branco em nada sofrera