É a seguinte a ordem dos graus sincréticos do antropologista brasileiro; 1°) gêge-nagô; 2°) gêge-nagô-malê; 3°) gêge-nagô-banto; 4°) gêge-nagô-malê-banto; 5º) gêge-nagô-malê-banto-caboclo; 6°) gêge-nagô-malê-banto-caboclo-espírita; 7°) gêge-nagô-malê-banto-caboclo-espírita-católico; 8°) gêge-nagô-malê-banto-caboclo-espírita-católico-teosófico.
Com as alterações que introduzimos, tomando por base as influências relacionadas com a região que estudamos, a seriação dos grupos sincréticos ficará assim ordenada: 1) gêge-nagô; 2) gêge-nagô-malê; 3) gêge-nagô-banto; 4) gêge-nagô-mina; 5) gêge-nagô-malê-banto; 6) gêge-nagô-malê-mina; 7) gêge-nagô-malê-banto-mina; 8) afro-tupi; 9) afro-tupi-espírita; 10) afro-tupi-espírita-católico; 11) afro-tupi-espírita-católico-protestante; 12) afro-tupi-espírita-cristão-teosófico; 13) afro-tupi-espírita-cristão-teosófico-esotérico; 14) afro-tupi-espírita-cristão-teosófico-esotérico-quirocartomântico.
Na verdade, os grupos que assinalamos muito dificilmente podem encontrar-se isolados e perfeitamente delimitados. Em geral, o que ocorre é uma interpenetração de influências de modo a tornar praticamente o trabalho da delimitação dos grupos, difícil, senão impossível.
Entretanto, de maneira geral, podemos estabelecer uma certa hierarquização dos grupos no sentido da importância sincrética. Hierarquização que só deve valer para a região que serviu de campo para as nossas pesquisas. Em outras regiões, a importância sincrética dos grupos deve mostrar-se diferente em virtude das condições ligadas ao ambiente e que naturalmente não são as mesmas.
Em Pernambuco, o grupo gêge-nagô é o mais importante do conglomerado fetichista africano. Importância que se acentua mais em favor dos elementos nagôs, pelo