esse ponto de vista. Porque esses índios eram agora ao mesmo tempo convertidos e de certo modo civilizados, e não estavam no mais baixo estado da existência humana e, consequentemente, não mais sujeitos à escravização.
A aplicação prática dos pontos no debate foi feita numa conclusão, a "Questão prática, de consciência". Era possível, segundo as premissas do debate, as pessoas venderem-se a si mesmas e aos seus filhos, legitimamente. Em consequência, era também possível que os portugueses houvessem comprado legitimamente muitos dos seus escravos. Ao mesmo tempo, muitas caças ao escravo e compras indiscriminadas haviam acompanhado as transações legais. Em virtude da dubiedade de muitos casos, todos os confessores, assim como os penitentes, obrigavam-se, como questão de consciência, a conhecer e examinar bem a maneira pela qual os penitentes, ou outros quaisquer, houvessem sido escravizados.