encontravam zonas muito desiguais em capacidade de sustento das tribos que as ocupassem, de onde luta estendida até aos próprios componentes do mesmo ramo. Apresentava, por conseguinte, a América, aspecto parecido ao Velho Continente quando fora assolado pelos bárbaros premidos pela necessidade de sobrevivência quando surgiram nas mais férteis regiões do império romano.
Compreende-se o interesse de tribos ao entrar em contato com alienígenas para possuir armas que lhes dariam superioridades em extensas regiões, inclusive sobre os parentes desavindos na disputa da terra. O náufrago ou aventureiro, enquanto isolado no seio de uma taba, também comprava a existência em troca da ajuda da sua técnica em misteres bélicos e pacíficos, explicação do acolhimento sempre interesseiro. A miscigenação decorrente da hospedagem promovia invariável estreitamento de relações com outros brancos. Aí também sucedia diferença entre o normando e o português. Os mestiços de franceses, acaso não fossem eliminados por certas tribos infensas a filhos de estrangeiros, não representavam mais que mero acidente na frequentação de raças, sem grande papel em outros planos, fundidos no resto da tribo a ponto de muitas vezes passarem despercebidos a visitantes. O segundo, inversamente, guiado pelo pai ad instar de João Ramalho fixado na região da tribo que o recebera, entrava a prestar serviços "políticos" à coroa assim que sobreviesse maior contato com patrícios. O francês não alimentou logo propósitos de se apoderar da terra. Abandonava a família indígena com a mesma facilidade com que a constituíra. O português submetido a normas seculares do reino, onde todos deviam labutar na medida da capacidade na sociedade patriarcal lusa, aceitava ordens e colocava sem relutância à disposição de