ao complexo de enlatamento e defumação da carne de porco que se nota em Plainville. Há um período de grande abundância de laranjas, bananas, mamão e frutos nativos e um período de absoluta escassez dos mesmos. O peixe é abundante durante a estação seca, mas na época das chuvas a população tem que comprar peixe seco, salgado, ou sardinha em lata, nos armazéns da localidade. Muito mais do que o lavrador de Plainville, o habitante da zona rural da Itá depende do alimento comprado.
Além disso, em comparação com Plainville, o lavrador de Itá recebe pouco auxílio "de fora", isto é, do governo estadual ou federal. Conquanto, na primeira, haja grande oposição a qualquer "reforma", o agente municipal da "AAA"(*) Nota do Tradutor ensina-lhes os métodos modernos de agricultura e a Farm Security Administration (Administração do Seguro Agrícola) concede empréstimos "numa média que não chega a 500 dólares" às famílias dos lavradores. Durante a depressão, há cerca de vinte anos atrás, antes portanto do estudo que o antropólogo fez de Plainville, o escritório do Seguro Social concedia auxílios diretamente aos lavradores dessa comunidade e encaminhava as pessoas ao "WPA", ao "CCC" e ao "NYA"(*) Nota do Tradutor que ali mantinham escritórios. Há também em Plainville clubes de economia doméstica e clubes 4H,(**) Nota do Tradutor os primeiros para donas de casa e os outros para os filhos dos lavradores, organizados através dos esforços do