ao lado de excrementos, para empestar a atmosfera. Bastava o famoso bodum de dezenas de corpos imundos, onde se viam "les Angolais se odorants qu'il suffissait à un "quêteur" de prendre le vent pour retrouver leur trace"(113) Nota do Autor. Du Tertre assegurava que esses africanos, "sentent si fort le bouquin que l'air des lieux où ils ont marché en est infecté d'un quart d'heure aprés"(114) Nota do Autor.
Aconselhavam os peritos do tráfico promover danças de escravos na coberta do navio, onde poderiam distender os músculos e respirar ar puro. Logo, porém, intervinha o receio dos mercadores acerca de suicídios, e principalmente das revoltas. Um deles confessava que a "mercadoria", vira a luz do sol três vezes apenas durante o trajeto. Em capítulo precedente tratamos do desconforto dos viajantes no tempo das naus antigas, voltando ao que vimos, aquilatamos o que seria o dos escravos no fundo de um porão. A incrível promiscuidade e imundície acendiam monstruoso abrasamento das moléstias que os pretos levavam consigo da África. Na carência de arquivos lusos, recorremos aos franceses (em dado momento aspirantes ao primado entre os grandes negreiros) os quais informam que ninguém a bordo escapava do