com os outros núcleos de portugueses, distantes de muitas dezenas de léguas dos pontos para onde tinham sido mandados. Deste modo terminam, ao chegarem os masaganistas ao Pará, as veleidades mais sérias de colonização na era colonial.
De par com os elementos acima, existe outro que merece ser lembrado. Referimo-nos aos reinóis que tiveram funções civis, militares ou eclesiásticas na colônia, desde o seu descobrimento. Em 1516, registram os livros da administração pública, serventuários destacados nas capitanias da costa com acepção de feitoria, que se não permaneceram sempre no Brasil, poderiam aí ter deixado mamelucos de bom préstimo, futuros guias, auxiliares e cúmplices dos exploradores da terra. Foram bastante numerosos tais funcionários, feita a soma dos que se sucederam sem interrupção por mais de três séculos. Temos de considerar igualmente a sua melhor qualidade, em que o mais ínfimo, ainda seria útil; o militar recrutado nos campos com pendor à lavoura; e subindo de categoria, o pequeno burguês que dava o amanuense, e através dum casamento tornava-se senhor de engenho; ou oficiais fidalgos ambicionando melhoria de fortuna no âmbito colonial, propício a todas as transformações; até chegar ao governador saído da corte, personagem da confiança imediata dos soberanos. O seu defeito, entretanto, era de se apresentarem na maioria solteiros, como também muitos dos imigrantes, espontâneos.