Bandeiras e sertanistas baianos

de uma e outra banda, em incompreensível distância, a perder de notícia, se dilatam, há o termo, que foram buscando e descobrindo os homens, por serem ali mais verossímeis os meios de remediar sua pobreza, já nas lavouras das farinhas, já na criação dos gados, os quais conseguem em tanta abundância, que servem de copiosíssimo provimento para a inumerável gente das cidades e de todos os povos.\"

Este documento data de 1698, época que já se aproxima de quando escreve Antonil-Andreoni em sua Cultura e Opulência do Brasil, trabalho altamente elucidativo por consciencioso e honesto, que muito nos servirá no correr deste livro.

O mestre chama-lhe \"maravilhoso\". De fato, ninguém vantajosamente poderá substituí-lo nas suas informações, que têm de ser transcritas na íntegra, e sê-lo-ão oportunamente.

Mas, no estudo primordial da grande e poderosa corrente do planalto, que representa o papel importante de alvo e fim das entradas e penetrações, fazendo conhecido o sertão; tornando-se, como o alto Paraíba do Sul, mas em proporções muito mais grandiosas, condensador da população, na frase lapidar de Capistrano de Abreu, teremos de seguir, quanto nos seja possível, esses fatos; antes, nos permitindo aquelas transcrições, no que acompanhamos nas suas origens a feição