humana que ninguém conseguiria atacar e menos ainda vinda, como veio, de surpresa.
A esquadra brasileira compunha-se dos seguintes vapores de rodas: "Amazonas" - "Paraense" - "Recife" - "Taquari"; vapores a hélice: "Niterói" - "Jequitinhonha" - "Belmonte" - "Parnaíba" - "Maracanã" - "Mearim" - "Itajaí" - "Beberibe" - "Iguatemi" - "Araguari" - "Ivaí" - "Ipiranga"; - navios de vela: corveta "Baiana", e transportes "Peperiguaçu" e "Iguaçu".
Destes, dois não podiam entrar no Prata por seu calado excessivo.
"Toda a armada brasileira, - escreveu o almirante Jaceguai, - em princípios do ano de 1865 constava de 45 vasos, 33 a vapor e 12 a vela; entre aqueles pequenos vapores de rodas das flotilhas do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, e entre estes a fragata 'Constituição' em estado inavegável, corvetas, brigues, patachos e iates.
O navio mais poderoso de nossa Marinha, pelo número e calibre, de sua artilheria, era o corveta 'Niterói'; o seu motor a vapor, porém, era meramente auxiliar. Seguiam-se-lhe em valor militar a 'Amazonas' corveta de rodas, e as três corvetas a hélice 'Beberibe', 'Jequitinhonha' e 'Magé'. O 'Paraense' e o 'Recife', de rodas, eram de calado desproporcionado ao pequeno poder de sua artilheria; foram por isso dispensados das operações ativas nos rios. Como se vê, as unidades que avultavam na esquadra destinada a operar contra o Paraguai eram as canhoneiras dos tipos 'Belmonte', 'Mearim', e 'Araguari', que haviam sido construídas em 1857-1858, com o objetivo do mesmo Paraguai, por motivo de dificuldades que então, surgiram em nossas relações diplomáticas com o primeiro López".
O primeiro encouraçado brasileiro foi o "Brasil" que somente chegou em dezembro de 1865. Foi esse encouraçado produto de uma subscrição popular aberta em 1862, por ocasião do conflito anglo-brasileiro.
Tal a situação do Brasil que estava, além disso, cansado já com a guerra que desde junho sustentava ao lado do general D. Venâncio Flores contra o caudilhismo do partido blanco de então.