e duradoura eram os jesuítas. Trazia Luis da Grã para Manoel da Nóbrega, a notícia de que fora elevado a provincial, e também instruções acerca de medidas intentadas para ativar a catequese, e que não tinham dado o fruto esperado. Mostrava-se descrente Inácio de Loiola da iniciativa do agostinho Domenech, visando aproveitar os órfãos do seu colégio na aproximação do branco com o gentio, graças à convivência dos seus pupilos com os corumins das tribos. Poder-se-ia manter aquela traça por vezes eficiente, mas a parcimônia do régio auxílio, a legislação especial dos orraos, e mais dificuldades de todos jaês, constituíam tropeços e até prejuízo, para o que o santo considerava a verdadeira missão da ordem. Devia o jesuíta arrostar o martírio, se preciso fosse, em regiões bravias nos confins do mundo, mas, segundo o pensamento do fundador, as obras de fácil benemerência incumbiriam tão apenas às almas caridosas. A Companhia de Jesus dividia-se em duas seções, a dos padres que se dedicavam à exegese de questões religiosas - constituindo o estado maior teórico da ação jesuítica - e a dos evangelizadores, que pela atividade e exemplo defendiam e espalhavam a doutrina cristã pelo mundo. O plano Domenech exorbitava do quadro, num momento em que não convinha dispersar esforços em experiências desprovidas de esteio monetário. Assim sendo, era preferível que todo o encargo da catequese recaísse nos milicianos da Companhia, ardorosamente empenhados na justificação do seu lema Ad majorem Dei Gloriam.
No Brasil o reforço jesuíta, transbordante de boas intenções, ad instar dos seus predecessores, encontraria a descontinuidade da administração e os seus deprimentes efeitos sobre funcionários e administrados. Sucedia ao ativo Tomé de Sousa um